O empréstimo pode ser uma alternativa rápida para quem está precisando de dinheiro extra, mas é sempre bom ficar atento aos juros e condições pelas quais o crédito é liberado através das instituições financeiras.
Um problema que vem afetando muitos consumidores no Brasil são os empréstimos não solicitados que são liberados em seus nomes, gerando negativação e até endividamento. A forma como essa ilegalidade ocorre são diversas, e vamos falar de algumas aqui.
À todo momento as pessoas estão fornecendo dados para cadastros físicos ou em ambiente digital. Com isso, a exposição do nome completo e CPF já podem ser suficientes para um possível empréstimo.
Muitas são as queixas no Banco Central contra instituições que aceitam a utilização de dados de terceiros e fazem a liberação de empréstimos indevidos.
Também conhecido como “golpe do consignado”, esse tipo de empréstimo não solicitado só costuma ser descoberto após descontos realizados na conta corrente ou no contracheque do consumidor.
O consignado é um crédito que costuma ser facilitado e nem sempre é necessário assinar um contrato físico para adquiri-lo. A contratação pode ser feita por telefone, caixa eletrônico e até aplicativos dos bancos.
Todo o cenário facilita o golpe que pode demorar a ser percebido, ainda mais quando o consumidor já possui outros descontos em sua folha.
Aqui a situação se inicia de forma diferente, mas o fim é o mesmo.
Neste caso, o consumidor realmente busca por um serviço de empréstimo e chega a fazer simulações ou receber propostas. Contudo, as propostas não são aceitas e nenhum contrato é assinado.
Isso não impede que algumas empresas cometam a infração de formalizar o empréstimo não solicitado, mesmo diante da recusa do consumidor.
As instituições bancárias agem com negligência quando não conferem as informações que lhe são fornecidas. Para efetivar um empréstimo, é obrigação do banco fazer a checagem e identificar a pessoa que o contrata.
Entre os direitos do consumidor que descobriu um empréstimo não solicitado em seu nome, temos o cancelamento do contrato, restituição em dobro dos valores cobrados (assim como encargos financeiros que decorreram diretamente do empréstimo) e até danos morais, a depender da situação.
Para recorrer judicialmente da prática abusiva, relacione a seguinte documentação:
● Documentação pessoal (RG, CPF, Carteira de Trabalho);
● Comprovante de endereço em nome do titular (água, luz ou telefone);
● Contrato do banco, extratos bancários, proposta, simulação ou demais documentos que comprovem o empréstimo não solicitado.
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